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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Que tem gente que não tem mais o que fazer

Me impressionam certas “descobertas” científicas. Com pode alguém investir tempo e dinheiro em tais bobeiras sem propósito nem retorno para a sociedade? Hoje me deparei com a seguinte manchete: "Ímãs podem tornar pessoa menos careta”. Não contive a curiosidade, abri e li a notícia. De acordo com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, há um ponto do cérebro localizado atrás da orelha direita que se estimulado pela carga de um ímã, afeta a capacidade de julgamento moral de uma pessoa.
O que mais me intriga é saber a finalidade da divulgação de tal resultado. Até dá pra entender a curiosidade humana em saber como o ambiente nos afeta e que o corpo predomina sobre a mente e coisa e tal, mas e os motivos por trás disso? E se talvez alguém mal intencionado iniciasse uma onda de extermínio de julgamento moral? Será que não é justamente o oposto de que precisamos? Não é justamente por falhas de julgamento que o mundo chegou ao ponto em que assistir a um telejornal causa náuseas tantas as atrocidades realizadas por elementos comuns que andam nas nossas calçadas e sem nenhum ímã conectado ao brinco ou à haste dos óculos.
Não seria melhor pesquisar alguma forma de acabar com impulsos de violência, desenvolver mais formas de acabar com dependência química ou então o oposto do efeito do ímã? Como se aumentam os parâmetros de julgamento? Talvez mais pessoas com melhor julgamento moral pudessem melhorar o mundo, nem que fosse só um pouquinho.

Para quem quiser ler a notícia sobre a descoberta dos cientistas sem nada melhor pra fazer: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11235-Imas-podem-tornar-pessoa-menos-careta-diz-pesquisa.htm

terça-feira, 27 de abril de 2010

Que a memória tem vida própria

Sempre que chega essa época do ano tenho lembranças incontroláveis no fim do dia, no friozinho que é bom de sentir sem proteção, de uma época sofrida que deixou muita saudade. Era sozinha e morava num lugar pequeno que a muito custo, aliás, pouco, já que o dinheiro era escasso, tentava arrumar com cores e faxinas constantes. Tinha minha TV, minha gata, meus livros e meus CDs que ouvia como nunca mais tive oportunidade de desfrutar tão de bem comigo mesma, sonoramente triste e consciente da estranheza que aquele gosto pela solidão continha. Não era solidão dessas que afundam e isolam. Foram momentos só meus que hoje relembro através da pele quando o vento do outono sopra pela minha janela que insisto em manter aberta e em meus trajes , ainda de verão, que minha mãe sempre criticou: “Põe uma calça, menina! Tá frio!” Gostava de aproveitar de estar só pra escrever. Ah, e como escrevia naqueles dias em que sentia com arrepios os arrebates da ira, do cansaço pelo trabalho e a caminhada voltando pra casa decepcionada com a falta de dinheiro pra abastecer o carro parado na garagem. Foi assim, caminhando pra casa pelas ruas escuras encobertas pelas árvores de Maringá que tomei grandes decisões e planejei encher a casa de amigos quando me cansasse de estar só. E foram várias vezes que limpei o chão sujo, e vários cinzeiros quebrados, e copos que precisei repor, e desculpas com os vizinhos pelo barulho, e muitas manhãs de trabalho sonolento que me fizeram perceber que estar acompanhada era tão bom quanto estar sozinha.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Que cada uma delas contribuiu

Houve um tempo que ficar pra titia era o fim do mundo, mas acho que hoje mudou. Eu mesma estou esperando ansiosamente para ser tia, essa função que sempre me pareceu tão mágica. À parte a inspiração óbvia de mães e avós com gostos e dons que herdei como o de cozinhar e o gosto pela leitura, herança de minha mãe, tenho muitas lembranças maravilhosas e influências de minhas tias. Primeiro de minha tia-madrinha Ivone que foi um pouco mãe substituta e avó, que me cuidava porque minha avó já morava em outra cidade e minha mãe precisava sair. A tia que fazia as comidas que eu tinha vontade de comer e comprava feijão andú. Tem também outra irmã do meu pai, tia Helena que tinha a casa mais legal do mundo - parecia a visita à terra da fantasia começando pela ida de trem - povoada por crianças com quem brincávamos e jantávamos sopa com espaguete quebradinho que até hoje de vez em quando imito. Até acordar na casa dela era uma festa!
Agora falando das irmãs da minha mãe, minha tia Lúcia que sempre achei uma mulher muito elegante e de gostos requintados, que morou sozinha na cidade grande e frequentava shows de MPB, me deixou sua marca no gosto pela música e o desejo de conquistar a vida fora de casa. Tia Lusia, a estrela da família que eu vi pela TV, que pintava o cabelo de amarelo, escrevia livro e falava inglês - e que eu ia cuidar quando ficasse velhinha se não tivesse ela tido suas próprias filhas - me inspirou profissionalmente. Até hoje sigo passos dela, inclusive criando um blog rs. Por último, mas não menos importante a tia Laís, a irmãzinha, que realmente era bem novinha quando eu era criança e nem parecia tia, aquela que eu não conseguia chamar de “senhora” como minha mãe pedia pra fazer com adultos. A tia que tinha ainda uma história toda pra nos mostrar: namorado, casamento, filha. Foi a tia que eu acompanhei “crescer”.
Hoje estou eu à espera de ser tia. Me preparando pra ser uma tia bem legal para que um dia meu sobrinho ou sobrinha que ainda é só um sonho possa contar coisas que fizemos juntos.

Que o que parece pior às vezes é melhor

Festa de aniversário de adulto, geralmente organizada pela mãe que quer fazer um agrado para o filho. Até aí tudo bem. Convidados íntimos já que era segunda-feira à noite, salgadinhos, refrigerantes e um bolo "Disseram que é muito bom." Lá fui eu dar um abraço no meu amigo. Aproveitar que esse ano veio passar esse dia aqui em Maringá. Duas quadras antes de chegar, percebi que a rua estava escura, uma senhora corajosa caminhava sozinha pelo meio-fio "Louca, essa aí andando nessa rua escura", pensei. Na quadra seguinte, virando a esquerda para descer até a penúltima rua do bairro olho para baixo e não vejo nada. Um breu daqueles que dá medo. Fui descendo cautelosamente para o caso de algum outro corajoso estar na rua. Cheguei à casa e alguns convidados na calçada, crianças improvisando uma fogueira no meio da rua e pessoas sentadas, inclusive o aniversariante, conversando na varanda. Até aí, tudo normal também.
Reunimos todos na cozinha para cantar parabéns. Um aniversário à luz de velas. Foi um tanto curioso notar que ao final do parabéns quando as luzes normalmente estão apagadas mesmo, ninguém disse "Acende a luz!" Todos já estavam habituados às velas espalhadas pela casa e foram fotos e mais fotos com todos os convidados, a comilança, o bolo realmente bom e... "e agora?" "Vamos sentar lá fora?" "Sim" Foram alguns para a varanda e outros para a sala. Daí então aconteceram coisas que antes não aconteciam, conversas interessantes, conversas entre pessoas antes separadas pela televisão sempre ligada, piadas, e então percebi porque naquele 19 de abril não havia luz naquelas 6 quadras do bairro: para que aquele aniversário fosse diferente dos outros.

domingo, 18 de abril de 2010

Que isso tem jeito de acabar

Já faz tempo qua a igreja católica vem se esforçando para não se adaptar às mudanças do mundo e pelo pouco que entendo de religião, mas aos meus olhos de ex-fiel em religião (sou fiel a Deus) acredito que a auto-destruição é um mal inevitável caso nenhuma medida de prevenção seja tomada para que a reputação dos seus líderes não venha a afundar instituição tão poderosa.
Não aguento mais ver tantas reportagens sobre pedofilia envolvendo padres e nenhuma providência eficaz ser tomada pela igreja. A polícia tem feito o que pode, mas até quando os detentores do poder que tem nas mãos a oportunidade de defender inocentes vão permitir essa sujeira e ainda por cima, deturpar fatos, respingando sua podridão em quem não merece? Sugerir que um padre abusa de uma criança porque é homossexual, não tira sua culpa e ainda persiste na velha e equivocada idéia de que homossexual é pervertido.
Tem pervertido de qualquer sexo e orientação sexual; tem branco, preto, pobre e rico.
O que não tem é mais espaço para omissão e hipocrisia. Até quando a igreja vai proibir que padres possam, como qualquer pessoa, ter uma vida sexual, casar-se, ter filhos e uma vida real? saber como é bom ter alguém ao lado dividindo problemas e ajudando a encontrar soluções, sentir como dói ver um filho sofrer, passar por privações que o povo passa, preocupar-se com contas e tudo mais que uma pessoa "de verdade" faz?
Até quando a igreja vai permitir que devido às condições propícias, às escondidas, desvios de conduta e abusos dessa natureza aconteçam?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Que um dia a conta chega

Tem gente hipócrita que reclama de problemas sociais, de político, de tragédia e esquece de ver o que acontece embaixo do seu próprio nariz. Alguns anos atrás uma campanha contra o uso de drogas mostrava um homem assassinado na frente de seu filho e depois a cena ia voltando até que víamos que quem havia proporcionado a compra da arma pelo bandido era o filho que havia comprado drogas dele. Pode parecer clichê, mas "o mal que você faz volta pra você mais cedo ou mais tarde".
Já sofri muito por discussões com amigos por opiniões adversas, mas se tem uma coisa que muito me orgulha é meu caráter. No meu juízo final não terei vergonha pelo que fiz. Nunca tirei nada de ninguém, não fui desleal, não "passei a perna" em ninguém. Aprendi na noite passada atribulada por ofensas que me ecoavam durante o sono que sou mais que isso, que a mesquinharia de fazer o mal pelo prazer de fazer o mal não cabe a mim. Vou guardar os Buendía e Augusto Matraga na memória que sempre teve espaço pra eles, personagens incríveis e inspiradores que deveriam ser lidos por quem os tirou de mim. Que pelo menos eles lhe servissem de bom exemplo se é disso que precisa.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Que a raiva vem da impotência

Eu sinto raiva quando algo que eu precisava não foi feito, quando alguém esquece de dar um recado, quando uma regra que é sabidamente regra não é cumprida, quando não consigo falar com alguém ao telefone, quando NÃO DEVOLVEM ALGO QUE É MEU! quando gente dissimulada mente com carinha de inocente e você sabe que é mentira, quando o motorista da minha frente anda a 30 por hora numa rua estreita, quando cai uma pancada de chuva bem na hora de sair de casa e eu tenho que ir abrir o portão, quando o banco entra em greve e o pagamento atrasa, quando a gasolina sobe, quando o filme que eu queria ver vai começar no horário que eu saio do trabalho e quase dá tempo de assistir, quando os passarinhos comem a ração da minha Sookie e quando a Sookie come a ração da Bebita que duraria tanto tempo se ela não comesse, quando a internet fica mais lenta do que já é, quando chove no dia que eu precisava lavar roupa, quando a conta no mercado fica cada vez mais cara, quando tem uma promoção num mês que não posso comprar nada, e finalmente, quando me dizem que não adianta ficar stressada. Ah, isso sim me dá raiva!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Que, como diria Zélia Duncan, é tão bom não ser divino!

Acordei com essa música na cabeça hoje: "A alegria do pecado às vezes toma conta de mim e é tão bom não ser divino" e me senti aliviada. Quando acordei já passava das 10. Não tenho compromissos às segundas de manhã, mesmo assim geralmente me sinto culpada por tanta gente já estar cansada do trabalho a essas horas.
Recordei os acontecimentos do final de semana e má notícia: ando sendo tomada pela alegria do pecado com muita frequência. Sábado foi a gula, com um jantar que eu mesma preparei, ontem, a ira, contra um vendedor de carro que queria me passar pra trás e hoje, a preguiça...
Qual será o próximo?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Que a vida é imprevisível

No final dos anos 90 me mudei da casa dos meus pais para fazer faculdade em Londrina: primeira surpresa já que não fazia nada sozinha e não vivia sem minha mãe. Acostumei-me com a falta que ela fazia e no ano 2000, mais precisamente no dia 31 de agosto, vi reportagem na TV sobre uma professora que junto com seus alunos escreveram cada um uma carta endereçada a si mesmo para ser aberta exatamante 10 anos mais tarde.
Resolvi escrever uma carta também! Nela escrevi, assim como os alunos na reportagem, como imaginava que minha vida estaria 10 anos depois. O tempo passou e dentro de alguns meses abrirei a carta que honestamente guardei sem nunca ter tentado ler através do envelope, entretanto me lembro de algumas coisas que felizmente eram ruins, mas não se cumpriram. Sei que várias outras coisas serão diferentes do que previ já que quando saí de casa era uma pessoas completamente diferente e introspectiva. Parafraseando Toni Collete em um de meus filmes favoritos: "A Roberta de Tupã não existe mais." Com muito orgulho, digo que abandonei tudo que considerava ruim dela e mantive o que gostava, inclusive a gosto por escrever.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Que a tecnologia está me deixando pra trás

Com a quantidade de informações que nos chega hoje em dia, fico meio perdida e não sei exatamente por onde começar. Leio os e-mails, recados no orkut, notícias online, coisas do trabalho, ou aquele livro que está há anos me esperando na prateleira?
Acho impossível alguém estar atualizado com o acesso rápido à informação que novas formas de tecnologia tem nos proporcionado. É como se chovesse e você tentasse com um balde coletar o que puder. Quase nada cai dentro dele, então você precisa correr pra alcançar outros pontos ou tentar pegar um pouquinho da "água" com outros.
Às vezes me sinto perdida e até percebo que estou envelhecendo quando converso com meus alunos. Alguns nascidos já nos anos 2000, aprendem inglês e ensinam sobre tecnologia. Sentem-se muito à vontade com termos e ferramentas que eu na idade deles imaginava como engenhocas de desenho animado futurista.
Essa semana encontrei durante uma pesquisa um link para um blog meio maluco, mas muito interessante e nele um artigo que falava sobre uma nova ferramenta do google: o Google Crowd. Não me lembro agora se era citada alguma data pra início das atividades, o que me lembro é o susto que levei ao perceber o quanto a tecnologia já tem adquirido autonomia. O Google Crowd, em termos leigos será uma "entidade virtual" que gerará acessos a sites pessoais e comentários em fóruns, baseando-se no censo comum. Será seu seguidor que não tem uma casa e nem precisa de instalação pois percorrerá livremente o invisível que nos conecta. Parece que George Orwell tinha razão: Big Brother is watching you!
Pra quem tiver interesse em saber mais, o link pro blog em que li a notícia:

http://blog.desfavor.com/search/label/desfavor%20bonus

terça-feira, 6 de abril de 2010

Que essa música merece...

Ney Matogrosso e Pedro Luis e a Parede
Composição: André Abujamra

O mundo é pequeno pra caramba
Tem alemão, italiano e italiana
O mundo filé milanesa
Tem coreano, japonês e japonesa

O mundo é uma salada russa
Tem nego da Pérsia, tem nego da Prússia
O mundo é uma esfiha de carne
Tem nego do Zâmbia, tem nego do Zaire

O mundo é azul lá de cima
O mundo é vermelho na China
O mundo tá muito gripado
O açúcar é doce, o sal é salgado

O mundo caquinho de vidro
Tá cego do olho, tá surdo do ouvido
O mundo tá muito doente
O homem que mata, o homem que mente

Por que você me trata mal
Se eu te trato bem
Por que você me faz o mal
Se eu só te faço o bem

Todos somos filhos de Deus
Só não falamos as mesmas línguas
Todos somos filhos de Deus
Só não falamos as mesmas línguas

Que felicidade às vezes se confunde com competição

Já teve alguma vez que você se sentiu numa competição de quem é mais feliz? "I'm happy race" Nessa competição não conta só o que você consegue fazer pra satisfação própria. Nela ganha mais pontos quem além de se divertir conseguir causar mais inveja aos outros concorrentes. E vale todo tipo de felicidade: ter mais amigos, ter a namorada mais bonita, o carro mais caro, os eletrônicos de última geração, viagens exóticas, festas, festas, festas...
Sei que pode ter gente lendo e se sentindo ofendida pensando "isso é recado pra mim". Na verdade queria que fosse um recado pra todos. Que não fizéssemos do mundo uma corrida pelo sucesso porque lá no final do caminho não tem um pote de ouro. As coisas boas estão aqui; as coisas boas são as que fazemos junto com nossos amigos e não as que fazemos melhor que eles. No final do nosso caminho vão ficar as memórias. Do que você vai querer se lembrar?

Que deve ter gente achando que copiei a propaganda da TV

Na verdade, me sentia extremamente incomodada toda vez que assistia ao anúncio em que a mocinha chata e irritante repetia essa frase sem parar. Preciso confessar que me sentia incomodada porque sou exatamente assim.
Tenho uma necessidade imensa de me expressar verbalmente seja falando ou escrevendo. Às vezes falo o que não devo e para quem não devo no mesmo tom de voz que segue o agudo (e em alguns casos estranhamente doce) e persuasivo "sabe o que eu tava pensando?"
Ele serve como isca pra atenção e às vezes é só isso que a gente quer. Por exemplo eu, agora, cheia de coisas pra fazer, escrevendo explicação no blog só porque não quero que achem que estou copiando uma chatinha da TV que é trocada por uma loira!

domingo, 4 de abril de 2010

Que família é tudo igual, mas a nossa é sempre melhor.

Já passou algum feriado ou viajou com a família de algum amigo, namorado ou o que seja e se cansou a ponto de querer fugir? Isso acontece comigo às vezes. Todo pai e mãe brigam, disso a gente já sabe, mas ver os pais dos outros brigando é muito chato! Hoje todos os casais estavam naquele clima bem "final de feriado prolongado": cheio de olhar um pra cara do outro e já falando as verdades à mesa. Briga de cunhados à mesa dá vontade de fugir não dá?

Que tem coisa que não tem conserto.

Não tem conserto uma palavra dita, um tapa na cara (literal ou não), mensagens ignoradas, mentiras descobertas, oportunidades negadas...e por aí segue a lista de coisas "erradas" que fazemos. O que mais pesa é o que mais tirou de você: o que mais afastou pessoas que você ama, o que mais atrapalhou suas noites de sono. Tem gente que tem talento pra esquecer e perdoar. Eu não esqueço! Acho importante saber, ou melhor, lembrar, onde pisamos, com quem estamos lidando.
Medir palavras não é comigo e perdão, ah, esse deixa pro seu juízo final! Sigo minha vida errando e perdendo coisas pelo caminho. A primeira que perdi foi uma amiga por me posicionar, na verdade, acho que nem cheguei a escolher um lado: fiquei "em cima do muro", e uma das amigas envolvidas na briga se ofendeu por eu ter ficado do lado da outra. Quando ela me cobrou lealdade, fui logo categórica defender minha opinião - que nem me recordo qual era; talvez nem fosse minha opinião, mas sua petulância e cobrança me fizeram automaticamente tomar partido da outra...perdi uma amiga.
Anos mais tarde, perdi outras coisas: emprego, amor, compras (em brigas com vendedores) e continuarei a perder tudo que me couber perder para defender minhas opiniões.
Tem gente que não tem conserto!