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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Que o começo não vem em primeiro lugar

Como terminou? Por que? Quando?
O fim sempre gera perguntas. Muitas mais que o começo. Ninguém pergunta “Como começou o filme?” Ou “Por que você começou o namoro?” Finais são muito mais importantes que começos. Eles podem salvar ou arruinar um filme, por exemplo. Um filme que começa mal e termina esplendoramente, é ótimo. Já um filme que começa muito bem e termina mal, é um fracasso, pra não dizer coisa pior.
Relacionamentos são a mesma coisa. Se o começo é bom, quando termina (nem vou dizer que termina mal porque seria redundância, porque se estivesse bom não terminaria...concordam?) tudo de bom que aconteceu é encoberto pelas lembranças amargas e pelos sentimentos negativos.
Existe aquela frase que diz que “No final, tudo fica bem. Se não está tudo bem é porque ainda não é o final.” Tudo mentira! E ainda tem gente que acredita e insiste em esperar pelo “Happy End”. Foram as histórias infantis com o seu “felizes para sempre” que criaram isso, e ainda tem adulto que acredita! Como acreditar que é verdade uma teoria presente em histórias onde vovozinhas são salvas de barrigas de lobos famintos e um beijo acorda a princesa, jovem ainda, depois de dormir por 100 anos? Na verdade, contamos essas histórias para que as crianças cresçam com um pouco de esperança de que as coisas podem ser resolvidas, mas nem sempre a solução é algo feliz ou, pelo menos, não pra todo mundo.

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