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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Qual o limite entre porcaria e cult?

Produzir ou compreender? Qual mais difícil? Depende. Sei que a resposta é genérica e exageradamente usada,mas depende do que se produz. Produzir porcaria é muito fácil. E compreender porcaria? Dificílimo!!! Recordo ter visto alguém certa vez comentando a letra de uma “música” do hall das porcarias populares que jamais poderia ser interpretada: “Vou te pagar/ Essa é a galera do avião/ Se liga agora nessa nova onda/ Sou o pirata...” Mas é avião ou barco? Que m... é essa? E, sim, eu sei parte da letra que para justamente no ponto em que o ridículo chega ao meu limite de aceitação.
Mas e coisa boa, como classificar? Qual o ponto que divide o inteligente do propositalmente sem pé nem cabeça? (tipo Lost que parei de assistir porque não conseguia aceitar certos “fatos” e pelo que me parece virou um problema sem solução pros roteiristas). Às vezes me pergunto se o que é difícil demais pode ser considerado bom também. Na minha humilde opinião de leitora, espectadora e ouvinte, dificultar demais já é meio caminho pro fracasso da obra.
Certa vez minha irmã e eu fomos à locadora e locamos um filme com título simples mas que chamou a atenção: “Cubo”. Anos depois e sem ter entendido muito bem a história numa conversa descobri que um amigo havia assistido também, e inclusive havia assistido à continuação: “Cubo 2”.
Fiquei animada com a possibilidade de assistir ao segundo filme e compreender o primeiro, mas seria necessário assistir ao primeiro novamente para relembrar. Chegando à locadora, perguntei, acreditando que a resposta seria negativa, se o atendente tinha os filmes. Não só tinha, como tinha o “Cubo” e um combo “Cubo 2” e Cubo 0. Imaginem só, a trilogia completa e 2 deles pelo preço de 1! Marcamos uma sessão num sábado à noite. Sessão Cubo para VIPs! E assistimos aos 3 filmes, discutimos, pesquisamos em blogs e fóruns na internet, refletimos, contamos para outros para que assistissem também e nos explicassem os porquês. Talvez o problema fossemos nós, sem preparo pra compreender tão mirabolante enredo. Até hoje não sei qual o significado do “Cubo” que por sinal foi um fracasso de bilheteria!

3 comentários:

  1. Nossa...agora deu saudade mesmo dos tempos de faculdade, sentar no banquinho do cch e jogar conversa fora com minha amiga Roberta. Vou locar Cubo só pra conversar um dia com você sobre isso! rsrs...Foi bom acessar seu blog pela primeira vez...e saber o que você tava pensando!

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  2. Bom mesmo foi ver meu grande amigo Roberto lendo meu blog! Assiste e depois me conta oque vc entendeu rsrs

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  3. Ro, o pai de um amigo meu foi a um restaurante, pediu um prato e não gostou. Beliscou outras coisas. Daí apareceu o chef muito nervoso e disse que não é que ele não tinha gostado da comida, ele não tinha era entendido o conceito da comida...
    Ou seja, não ter paladar é cool, comer qq porcaria e fazer cara de contente é cool... Pode?

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