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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Que clichê não faz mal a ninguém

Todo mundo um dia já disse (ou só pensou, pra não parecer clichê demais) que sua vida é mais difícil que a dos outros, que ninguém o entende ou que gostaria de voltar a ser criança. Vida é clichê! Como em matemática, quando os círculos dos conjuntos se encontram, todos vivemos experiências comuns a nossos semelhantes e compartilhamos de sentimentos universais típicos de cada fase da vida. Os medos, na infância (eu tinha medo do escuro - não que ele tenha desaparecido, mas hoje lido bem com ele com um abajur ou a TV ligada na hora de dormir); na adolescência, a necessidade de identificação com o grupo e o sofrimento daqueles que não se enquadram; na juventude, incertezas e pressão para a escolha profissional; na vida adulta, “trabalho ou casamento?” “filhos ou viagens?” e assim seguimos até o fim da vida.
Mas esse post não é sobre a vida. É sobre uma ótima idéia que, a partir de um clichê: uma briga entre a mãe e o filho pequeno, pode se transformar em uma grande lição de vida (mais clichê rs).
Nessa tarde preguiçosa de feriado, assisti a um filme que precisava comentar: “Onde Vivem os Monstros”. Pela capa ou pelo título (em português, já que em inglês é muito mais interessante: “Where the Wild Things Are”) não me interessaria, mas bons comentários de conhecidos e na TV me fizeram assisti-lo. E me senti como Max, num enorme clichê “essa no filme sou eu!” brigando com seus sentimentos; outros momentos, me senti como Carol e Judith, parei de prestar atenção para comentar símbolos que interpretei e, ao final do filme, senti que, mesmo que tenha interpretado tudo diferente da intenção do diretor, o filme pra mim foi uma oportunidade de reflexão e tentativa de organizar aquele lugarzinho “onde as coisas selvagens estão”.

Um comentário:

  1. olha que coincidência! também assistimos esse filme nesse final de semana! qdo entrou em cartaz não tinha cópias dubladas e minha caçula ainda não dá conta do inglês ou das legendas! e é o máximo... muita gente já destruiu os meus iglus... beijos, saudades

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