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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Que a vida é imprevisível

No final dos anos 90 me mudei da casa dos meus pais para fazer faculdade em Londrina: primeira surpresa já que não fazia nada sozinha e não vivia sem minha mãe. Acostumei-me com a falta que ela fazia e no ano 2000, mais precisamente no dia 31 de agosto, vi reportagem na TV sobre uma professora que junto com seus alunos escreveram cada um uma carta endereçada a si mesmo para ser aberta exatamante 10 anos mais tarde.
Resolvi escrever uma carta também! Nela escrevi, assim como os alunos na reportagem, como imaginava que minha vida estaria 10 anos depois. O tempo passou e dentro de alguns meses abrirei a carta que honestamente guardei sem nunca ter tentado ler através do envelope, entretanto me lembro de algumas coisas que felizmente eram ruins, mas não se cumpriram. Sei que várias outras coisas serão diferentes do que previ já que quando saí de casa era uma pessoas completamente diferente e introspectiva. Parafraseando Toni Collete em um de meus filmes favoritos: "A Roberta de Tupã não existe mais." Com muito orgulho, digo que abandonei tudo que considerava ruim dela e mantive o que gostava, inclusive a gosto por escrever.

Um comentário:

  1. Eu estou nessa luta com o meu "dark side", ele não me deixa abandonar as coisas ruins de nós dois! Gostei bastante daqui Ro!

    Um Beijo!!

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